As versões da Sangiovese

A Sangiovese é a uva base do mais típico e conhecido vinho italiano, o Chianti. Ela faz parte da identidade gastronômica da sua terra natal, a Toscana. É a uva tinta mais plantada na Itália. Conhecida desde o século XVI, tornou-se popular na passagem do século XIX para o XX. Tem seu nome derivado do latim “sanguis Jovis”, o sangue de Júpiter, e foi formada pelas castas ancestrais  Celiegiolo e Calabrese Montenuovo. Ela não é geneticamente estável, produzindo variações – os clones – em diversas regiões da Itália Central, especialmente na Toscana. Essas versões têm nomes como Brunello di Montalcino, Prugnolo Gentile do Vino Nobile de Montepulciano, Morellino de Scansano e Sangiovese di Romagna. Os atributos da Sangiovese foram complementados com a adição de outras uvas. Quais castas deveriam ser usadas, foi sempre uma discussão presente no aprimoramento dos seus vinhos. Por isso, na década de 70, produtores inovadores e iconoclastas, começaram a usar cortes não permitidos pela legislação italiana, sobretudo com uvas bordalesas. Estes vinhos passaram a ser chamados de Supertoscanos. Nesta degustação, além do Chianti e dos vinhos dos  principais clones da Sangiovese, teremos dois Supertoscanos, um e outro com Cabernet Sauvignon e Merlot. Teremos os vinhos:

• Chianti Classico Gran Selezione Cellole 2010 – San Fabiano Calcinaia
• Nocio de Boscarelli Vino Nobile di Montepulciano 2007 – Boscarelli
• Brunello di Montalcino Riserva 2008 – Caprilli
• Morellino di Scansano Riserva Belguardo Bronzone 2011 – Mazzei
• Cerviolo Toscana IGT 2008 – San Fabiano Calcinaia
• Le Pergole Torte 2009 – Monteverdine

Para o final: Chianti Classico 2013 – Rocca delle Macie. Degustação dirigida por Francisco Brossard. Locais e datas: 13 de junho, 2ª feira, ABS Barra e 16 de junho, 5ª feira, ABS Flamengo, às 19h30. Preço: R$ 286,00 (Pode dividir em 2x no cartão).