Bairrada, Barolo e Borgonha: desafios do olfato e do paladar

O que têm em comum os tintos da Bairrada da uva Baga, do Barolo da Nebbiolo e os tintos da Borgonha da Pinot Noir? Podemos dizer que são castas muito apegadas aos seus “terroirs”, capazes de traduzir, pela riqueza de seus aromas e sabores, as identidades regionais. Estas castas, perfeitamente adaptadas às suas regiões, produzem vinhos varietais, muito dependentes das condições climáticas de cada colheita, e podem decepcionar ou fascinar, pois andam sempre no limite. Seria esta uma estratégia de sedução? São castas que evocam, entre outros, os cheiros de coisas da terra, como sous bois, champignon, trufa, alcaçuz e aromas improváveis, como as combinações de alcatrão e rosas, no caso dos Barolos.

São vinhos que exigem do degustador paciência e atenção, para poder usufruir da evolução, no copo, da sua complexidade aromática, e ter em seguida a surpresa e o refinamento dos seus sabores.

Francisco Brossard se esmerou na seleção dos vinhos. Vejam a relação:

  • Vinhas Velhas Santa Maria 07 – Quinta de Foz de Arouce
  • Vinha Pan 09 – Luis Pato
  • Barolo Santo Stefano di Perno 06 – Giuseppe Mascarello e Figlio
  • Barolo Ornato 09 – Pio Cesare
  • Pommard Vieilles Vignes 09 – Château Génot Boulanger
  • Nuit Saint Georges 1er cru Aux Bousselots 11 – Pierre Gille

Para o final: Kompassus Reserva Tinto 12 Kompassus.

Dia 15 de outubro, 5ª feira, às 19h30, no Flamengo.

Preço: R$ 295,00 (parcelado em duas vezes no cartão).