Riesling, na Alsácia e na Alemanha
A Riesling, entre as uvas brancas, é a mais sensível em exprimir diferenças de terroirs. Ela revela sutilezas. É uma casta de clima frio e, devido à sua vibrante acidez, permite diversos equilíbrios entre acidez e maciez. Outra característica sempre presente é a sua charmosa mineralidade.
Desta vez, vamos fazer uma comparação entre três vinhos da Alsácia e três das regiões mais conceituadas da Alemanha na elaboração de Rieslings, ou seja, Pfalz, Rheingau e Ruwer. Todos são secos. A Alemanha procura sobretudo a fruta e a finesse, ao passo que para a Alsácia a potência é mais importante. O álcool na Alemanha não é decisivo, na Alsácia é primordial. O açúcar residual é mais tolerado na primeira, devido à acidez mais alta, o que pode gerar o teor alcoólico mais baixo; já na segunda, o açúcar é quase embaraçante.
Para essa degustação divina, o professor Francisco Brossard selecionou:
Da Alsácia
- Riesling Grand Cru Kitterlé 2012, Schlumberger
- Riesling Grand Cru Shoenenburg de Riquewihr 2013
- Riesling Grand Cru Pfingstberger 2008
Da Alemanha
- Riesling Ruppertsberger Hohenburg PC 2010
- Riesling Erbacher Steinmorgen Erste Lage 2011
- Riesling Nies’chen GG 2012
Para o final, o Riesling Kabinett Baron de Knyphausen 2013.
Data: 02 de maio, 5ª feira
Hora: 19h30
Local: Flamengo
Preços: R$ 261,00 (sócio) / R$ 338,00 (não sócio).