Sueco é eleito o melhor sommelier do mundo no XV Concurso Mundial de Sommeliers realizado em Mendoza

Se a Suécia não é conhecida por sua produção de vinhos, por outro lado, possui grande capacidade de formar sommeliers de alta gama. Isto foi comprovado na terça-feira, 19 de abril, em Mendoza, durante a realização do 15º Concurso Mundial de Sommeliers, quando, aos 31 anos, Jon Arvid Rosengren (foto), ganhou o título supremo, nove anos depois de seu amigo e colega sueco, Andreas Larsson, ter se sagrado campeão no concurso realizado em Rhodes.

sueco-eleito-melhor-sommelier-do-mundo-xv-concurso-mundial-de-sommeliers-mendozaNo primeiro dia das provas, 60 sommeliers, representando 57 países, apresentaram-se na cidade de Mendoza, na Argentina, para disputar o Campeonato Mundial.

Após serem submetidos às provas iniciais eliminatórias, eles não eram mais do que quinze candidatos rumo às semifinais: Gareith Ferreira (África do Sul), Paz Levinson (Argentina), Elyse Lambert (Canadá), Christian Jacobsen (Dinamarca ), Heidi Mäkinen (Finlândia), David Biraud (França), Julie Dupouy (Irlanda), Hiroshi Ishida (Japão), Satoru Mori (Japão), Raimonds Tomsons (Letónia), Henrik Dahl Jahnsen (Noruega), Piotr Pietras (Polónia), Rassadkin Aleksander (Rússia), Jon Arvid Rosengren (Suécia) e Robert Andersson (Suécia).

Os testes seguintes foram para determinar quem teria a chance de participar da final em público, no palco do Teatro Independência. A diversidade e originalidade dos testes surpreendeu os candidatos, sem impedi-los de demonstrar seus talentos e capacidades de se adaptar a todas as situações: degustação, gestão, harmonização comida x vinho e um novo questionário que foi para muitos a etapa mais complexa.

Depois de um dia de visitas a três áreas nas vinhas do Vale do Uco, a final foi montada num salão, onde foi simulado um jantar em torno dos diferentes aspectos do trabalho de um sommelier.

Poderia, neste momento, exibir o seu talento e conhecimento para ser um dos três finalistas. E, como em 2013, houve um sommelier de origem francesa, mas que vive e trabalha em Dublin, na Irlanda. Julie Dupouy, portanto, usando as cores do país em que vive, foi a terceira colocada. Foi acompanhada pelo candidato sueco Jon Arvid Rosengren e o candidato da França, David Biraud, que já tinha participado de uma final no Mundial de 2010, em Santiago do Chile. Uma experiência que lhe permitiu se classificar em segundo lugar.

O corpo de jurados da final foi composto por Gerard Basset, Melhor Sommelier do Mundo de 2010, Serge Dubs (1989), Shinya Tasaki (1995), Markus del Monego (1998), Andreas Larsson (2007) e Paolo Basso (2013) que conduziram todas as provas do concurso.

Matéria publicada no site da Association de la Sommellerie Internationale

O Brasil esteve representado por Danio Braga (presidente da Associação Brasileira de Sommeliers), o candidato Diego Arrebola (campeão brasileiro de Sommelier 2016) e Jorge Lucki (jornalista credenciado).